É fato que já nos acostumamos a ver as modelos, semi-modelos, caçadoras de fama, dançarinas etc. a se exibirem com os mais variados movimentos eróticos a fim de chamar a atenção, a admiração e trazer a tona os sentidos mais “carnais” e primitivos que possa existir no sexo oposto.
Créu é mais uma amostra de como uma moça bonita ou não tão bonita ou até mesmo desprovida da beleza padronizada do nosso “tempo moderno” pode ser admirada, desejada e cultuada mesmo que momentaneamente, na verdade o que vale é que naquele momento ela se sente bem sendo apenas um alvo de tudo isso.
Para o espectador a sensação não é só de admiração, mas também da possibilidade desenhada mentalmente de possuir sem compromisso ou dificuldade prévia, as curvas, a faceta, o colo, mas que eles culminem apenas no “Créu”, trazendo assim, a satisfação de um desejo realizado. E o mais legal, com “velocidades” (que chega até 5).
Em 27.2.2008 constatei que no site do UOL a “Dança do Créu” estava como a música mais ouvida na Rádio UOL. Mesmo num portal que tem o melhor e maior conteúdo – é esse o slogan – sucumbiu a tão culta e bem elabora rima que nos diz tantas coisas em apenas uma palavra o “créu”.
O “Créu” prova que não há muitas barreiras em nossa sociedade, pois em poucos cliques ele pode estar perto de você. Então se cuide, se não “Créu”.