Senso (in)Comum (…)

novembro 21, 2008

Barack Obama teve aula com professor brasileiro em Harvard

Filed under: Febre — Netto @ 7:46 am
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O presidente eleito estadunidense Barack Obama revela, em conversa com o presidente Lula no dia 11.11.2008, que teve aula em Harvard com o brasileiro Roberto Mangabeira Unger.

Lula e Barack Obama

Fiquei meio abismado, mas não surpreso, pois ainda acredito no Brasil e nos brasileiros, só não imaginava que um estadunidense lembraria do Brasil nesses tempos e nessa posição.

Mangabeira é exemplo de que podemos alçar vôos mais longos. Hoje ele é ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos do governo nacional.

Roberto Mangabeira Unger

Obama ainda falou com carinho da nossa nação e disse que somos fundamentais na construção de propostas para superar a crise financeira mundial e também na América Latina, especialmente em relação à reforma do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

E você? Será o mestre ou o aprendiz?

setembro 8, 2008

Eleições 2008. Como os Canditatos nos Vêem.

Filed under: Ótica,Coletividade — Netto @ 5:34 am
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Nesses últimos dias desafiei meu humor e parei para ouvir, pelo rádio, a propaganda eleitoral. Confesso não ter traçado nenhum paralelo com qualquer outro meio de divulgação dos candidatos e deixo aqui o meu relato sobre essa mídia específica.

Achei muito engraçado, e digo que foi mesmo, pois a maioria dos candidatos utilizou personagens caricatos e “tipos” regionais em sua programação.

Gírias dos bairros mais afastados do centro (periferia), sotaque de outras regiões do estado e do país eram extremamente realçados nos quadros que seguiam. As músicas foram outra peculiaridade, sons nordestinos e o rap conduziam o ouvinte ao mundo proposto pelos candidatos, mas será esse o universo de todos os eleitores ou será apenas uma maneira de conquistar um possível voto?

Fiquei me perguntando isso durante alguns minutos e pasmei ao não entender.

Você deve se perguntar… o que ele não entendeu? Vos digo. A conquista do voto.

Nessas campanhas que escutei os personagens tem, em sua maioria, as características de gente pobre, de gente “ignorante”, de imigrantes e desfavorecidos. Nas suas falas sentimos esperança e pontinhas de frustração.

Mas será que um município com quase 11 milhões de pessoas (equivalente a um país europeu), será conduzido e conquistado por um candidato que vê a população dessa maneira?

Sim, vai. Não temos outras opções.

Mas o mais engraçado de tudo isso é que em nenhuma dessas propagandas há a promessa, como de costume, de mudanças fantásticas ou revoluções. Todos os “planos de governo” vão partir de onde as coisas estão agora e vão continuar o que está feito arrumando um detalhe aqui, um ajuste ali e nada mais.

Tive a impressão de que nenhum deles quer alterar o quadro dessa população “semi” de tudo. Parece ser mais fácil conquistá-los quando são assim. Percebi, também, que só se é possível falar com o povo do jeito que o povo é, então agora sei como os elegíveis nos vêem.

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